Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Anielly Nayane de Melo |
Orientador(a): |
SILVA, Nicácio Henrique da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33429
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Resumo: |
A atividade leishmanicida de dois metabólitos secundários purificados provenientes da Cladia aggregata: os ácidos estitico e barbático fora testada contra cepas de Leishmania amazonensis, espécie responsável por doenças como a leishmaniose cutânea (tegumentar) e, em alguns casos já relatados, pela leishmaniose visceral. O ácido estitico foi obtido a partir de 12 g de talo liquênico in natura, que foram submetidos à sucessivas extrações do talo liquênico seguindo a série eluotrópica éter, clorofórmio e acetona. Através de várias lavagens em funil G4 com acetona, obteve-se o ácido estitico com 94,86% de pureza de acordo com a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). O ácido barbático foi cedido pelo Laboratório de Produtos Naturais da UFPE. A atividade leishmanicida capaz de interferir no ciclo de vida do parasito foi verificada através do método de microdiluição com (MTT) nas concentrações de entre 12,5 a 200 μg/mL dos ácidos estítico e barbático diluídos em Dimetilsulfóxido (DMSO) a 10% em placas de 96 poços contendo as células parasitárias. As leituras foram realizadas no equipamento Thermo Scientific Varioskan® Flash com comprimento de onda de 595 nm. Os resultados expressaram que ambos os ácidos apresentaram, em todas as concentrações utilizadas, atividade leishmanicida, de acordo com o teste estatístico utilizado. Sendo a concentração capaz de matar as células parasitárias em mais de 50% (CC50) de 26,20 μg/mL para o ácido estítico, enquanto que para o ácido barbático foi de 15,49 μg/mL. Em ensaios de citotoxidade com células Vero, o ácido barbático demonstrou ter um potencial citotóxico elevado comparado ao ácido estítico, obtendo uma CC50 de 20,2 μg/mL enquanto que o outro ácido obteve uma CC50 de 196,85 μg/mL. Conclui-se que ambos os ácidos possuem atividade leishmanicida pronunciada, sendo esta diretamente proporcional ao aumento da concentração. Apesar de ser mais evidenciado nas células parasitárias que nas células Vero, o ácido barbático mostrou-se possuir potencial citotóxico para ambas, enquanto que o ácido estítico demonstrou um forte potencial como tratamento ou medida para inibição do ciclo de vida do parasito. |