Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Cristina Barroso Martins de Almeida, Mônica |
Orientador(a): |
Henrique da Silva, Nicácio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1978
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Resumo: |
O efeito da atividade biológica in vitro dos extratos orgânicos e o ácido barbático purificado de Cladia aggregata foi avaliado sobre microrganismos patógenos e células cancerígenas. Os extratos orgânicos foram obtidos a partir de 50g do talo liquênico in natura, através de extrações por esgotamento a frio e a quente, obedecendo a série eluotrópica éter, clorofórmio e acetona. Os extratos etéreos apresentaram cromatografia em camada delgada (CCD) e líquida de alta eficiência (CLAE) com menor número de bandas e picos respectivamente com rendimento total de 1,690g para o extrato frio e 2,183g para a quente. O ácido barbático foi purificado a partir do extrato etéreo a quente, através de várias lavagens com clorofórmio, cuja concentração demonstrada na CLAE foi de aproximadamente 96%. A atividade antimicrobiana foi verificada através de screening em disco, biocromatograma e concentração mínima inibitória (CMI).O teste em disco foi feito contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungo. O biocromatograma e a CMI apenas com Gram-positivas. Os discos de papel foram impregnados com 21μL das soluções dos extratos, a uma concentração de 43mg/mL e, do ácido barbático purificado dissolvido em éter e água na mesma concentração. Os resultados demonstraram atividade contra Staphylococcus aureus e o ácido barbático purificado dissolvido em água apresentou o melhor halo de inibição, 13,5mm. Os resultados dos biocromatogramas dos extratos orgânicos e ácido barbático purificado contra S. aureus, apresentaram sinergismo entre as substâncias, verificando-se a presença de um único halo de inibição ao redor do cromatograma. O ácido barbático purificado foi submetido a diluições em 9 partes a 2mg/mL e a CMI contra S. aureus ficou entre 200 - 50μg/mL. Para os testes citotóxicos foram usados o extrato etéreo a quente a 50; 25; 12,5 e 6,5 μg/mL e o ácido barbático a 20; 10; 5 e 2,5 μg/mL , obtidos conforme metodologia anterior contra as seguintes linhagens de células cancerígenas: Hep-2, NCI-H292 e KB. O extrato etéreo a quente inibiu o crescimento celular em 78; 72; 70 e 60% Hep-2; 63; 61; 36 e 42% NCI- H292; 80; 80; 52 e 47% KB com CI50: < 6,5 μg/mL para Hep-2 e 6,5 12,5 μg/mL para NCI- H292 e KB. O ácido barbático purificado inibiu Hep-2 em 61; 66; 54 e 49%; NCI H292 63,4; 61,1; 36,7 e 42%; KB 77; 71; 53 e 43%, com CI50: 2,5 - 5 μg/mL para Hep-2 e KB e 5 μg/mL para NCI- H292. Os resultados demonstraram que os extratos orgânicos e o ácido barbático purificado apresentaram atividade antimicrobiana frente a S. aureus e atividade citotóxica para as células cancerígenas testadas |