Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
CORRÊA, Lucilena Ferraz Castanheira |
Orientador(a): |
LIMA, João Policarpo Rodrigues de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11202
|
Resumo: |
A pobreza se desenvolve por meio da construção e consolidação de estruturas e processos que lhe atribuem forma concreta de estágio de privação tanto social como econômica para uma parcela da sociedade. Na prática, os estudos empíricos têm início a partir da delimitação de uma linha que define uma escala de valorização, ou seja, nesse momento a pobreza é determinada sob a ótica “insuficiência de renda”. A lógica que se verifica é que a pobreza vai além da insuficiência de recursos monetários e que a problemática desse estágio de privação é constituída pela agregação de vários fatores sociais. Para isso, utiliza-se, como instrumento analítico, o método de Modelagem de Equações Estruturais (MEE), pois a sua grande contribuição está na abordagem da pobreza como uma forma inter-relacional com variáveis sociais e não somente com uma variável (renda). O estudo utiliza microdados da Pesquisa de Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do ano de 2009, centrando nas Regiões Metropolitanas do Nordeste: Fortaleza; Recife e Salvador. Nelas, definem-se as quatro dimensões da pobreza: capacidade, bem-estar econômico, inclusão econômica e inclusão por meio das condições de moradia em que será efetuada análise, utilizando como instrumento a relação entre as variáveis observadas e suas respectivas dimensões e, no segundo momento, essas dimensões passam a ser as variáveis medidoras para identificar qual delas possui maior relação com o construto superior. Nesse sentido, a redução da pobreza – construto superior -consegue captar o forte grau de correlação dos construtos bem-estar econômico, capacidade, inclusão econômica e inclusão para condições de moradia o que vem corroborar a existência multidimensional das características dessa realidade de carência e privação. |