Efeito agudo de uma meia maratona sobre a função muscular e atividade eletromiográfica do assoalho pélvico de mulheres corredoras com e sem incontinência urinária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MENDONÇA, Horianna Cristina Silva de
Orientador(a): FERREIRA, Ana Paula de Lima
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49817
Resumo: Verificar as respostas agudas da meia maratona sobre a função muscular do assoalho pélvico e sintomas urinários. Trata-se de um estudo do tipo longitudinal e prospectivo. A amostra foi dividida entre dois grupos: de mulheres com incontinência urinária (com IU) e mulheres sem incontinência urinária (sem IU). Para avaliação foi utilizada uma ficha semiestruturada e o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-UI-SF). Antes e imediatamente após a meia maratona, foi realizada uma avaliação eletromiográfica (EMG) e da função da musculatura do assoalho pélvico (MAP) com o método PERFECT. Os parâmetros da EMG considerados para interpretações dos resultados foram a média, pico de RMS em microvolts (Root Mean Square) e frequência mediana (Hz). E, para a função da MAP, foram considerados os parâmetros de força pela escala de Oxford (power), resistência em segundos (endurance), número das contrações mantidas (repetition) e o número das contrações rápidas (fast) da MAP obtidos com o método PERFECT. Esses parâmetros foram mensurados antes e imediatamente após realização de uma meia maratona. Foram incluídas no estudo, 14 mulheres (8 com IU; 6 sem IU). Os efeitos agudos da meia maratona nas mulheres sem IU revelaram redução na função da MAP quanto ao power (p= 0,00); endurance, (p= 0,02) e repetition, (p= 0,03). Assim como houve aumento significante para o recrutamento muscular mensurados pela frequência mediana da EMG (p= 0,02). Para as mulheres com IU, os efeitos agudos da meia maratona sobre a função da MAP foram redução da power (p= 0,05) e repetition (p= 0,01). Foi encontrada correlação negativa entre tempo de corrida e o endurance após a corrida (r= -0,59 , p= 0,02); correlação negativa entre a frequência de treino semanal e o pico RMS depois da corrida (r= - 062, p= 0,01); para a frequência de treino semanal com a média RMS depois da corrida (r= - 0,58, p= 0,02); para a distância semanal com o pico RMS depois da corrida (r= - 0,66, p= 0,00) e para distância semanal com a média RMS depois da corrida (r= - 0,70, p= 0,00). Não houve diferenças agudas da meia maratona sobre a atividade eletromiográfica e função da MAP quando comparadas as mulheres corredoras com e sem IU.