A adoção e a implementação do planejamento estratégico: o caso do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, sob a ótica dos seus stakeholders relevantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: José Sobral Baracho, Alexandre
Orientador(a): Rodrigues Oliveira, Rezilda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1169
Resumo: O presente estudo de caso aborda o processo de adoção e implementação do planejamento estratégico no Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, durante a Gestão 1998-2000, sob a ótica dos seus stakeholders relevantes, que se passa em um momento de mudança institucional, caracterizado, principalmente, pelas Reformas do Estado e do Judiciário. Para a identificação e categorização dos stakeholders, foi utilizada a metodologia proposta por Mitchell, Agle e Wood (1997), a qual se fundamenta na aplicação de três matrizes 􀀐 a Matriz de Poder, a Matriz de Legitimidade e a Matriz de Urgência. A pesquisa realizada junto a esses stakeholders, foi de natureza qualitativa, utilizando a técnica de análise de conteúdo, através da aplicação de entrevistas semiestruturadas. Em paralelo, e de forma complementar às entrevistas, foi feita a análise de dados secundários disponíveis sobre o assunto, na forma de relatórios e documentos oficiais. Dentre os resultados encontrados, está o fato de que o processo de planejamento estratégico implementado naquela gestão, além de ter tido um caráter inovador, foi ferramenta para diversas mudanças institucionais, contando com um forte patrocínio do gestor principal do Poder Judiciário e o envolvimento da média e alta gerências que o integram. Dentre as deficiências apontadas, destacam-se a resistência às mudanças e o baixo envolvimento do pessoal do nível operacional, o que leva a se recomendar que essas questões sejam tratadas pelas gestões seguintes, como forma de atingir um comprometimento total da sua equipe com o planejamento estratégico e com os seus resultados