Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Cristina Delgado Dias Fernandes, Telma |
Orientador(a): |
Jay Hoffnagel, Marc |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7583
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Resumo: |
Voltada para as questões que envolvem as contradições da experiência moderna, esta Tese procurou compreender como intelectuais paraibanos representaram momentos emblemáticos quanto à construção da modernidade brasileira, no espaço de tempo compreendido entre 1880 e 1930, sob os reflexos do movimento de Abolição, Instauração Republicana e Primeiras décadas da República. As pesquisas foram feitas a partir de obras de ficção (poesia e prosa), ensaios, artigos jornalísticos e cartas. Estabelecemos sumárias considerações teóricas sobre o uso da literatura como documento histórico e ainda apanhados sobre a modernidade em geral. Os principais capítulos quanto à experiência paraibana são o terceiro e o quarto. Nestes, o enfoque recai diretamente sobre a Abolição e a República. Considerando que a modernidade é ambivalente por definição e que a construção da modernidade brasileira convive, desde as suas origens coloniais, com as tensões e contradições do mundo moderno, percebe-se a sociedade paraibana intensamente afetada por essas mesmas contingências. A partir das representações analisadas foi percebido, nesta leitura, que há um grande fosso entre o desejo e as idealizações quanto aos ícones do moderno que não correspondem direta e plenamente com o espaço da vivência. Por fim, os autores mais intensamente tratados aqui foram: Augusto dos Anjos, José Lins do Rego e José Américo de Almeida |