Alimentação de crianças com paralisia cerebral: do saber ao fazer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MAGGIONI, Luiza
Orientador(a): ARAÚJO, Cláudia Marina Tavares de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25031
Resumo: A maioria das crianças com Paralisia Cerebral (PC) apresenta alterações nas funções orais, que torna o alimentar difícil, podendo trazer graves consequências para saúde, como desnutrição e pneumonia. O cuidador é essencial na alimentação dessas crianças, de modo que precisa conhecer e praticar as recomendações para alimentação segura. A fim de evitar complicações e reduzir estresse de cuidador e criança, orientações de práticas alimentares são essenciais e precisam ser satisfatórias e efetivas. O fonoaudiólogo é o profissional habilitado na assistência e na intervenção das dificuldades alimentares das crianças e na orientação do cuidador. A despeito disso, orientação nem sempre é incorporada a prática. A pesquisa teve como objetivo verificar a qualidade das orientações recebidas e as práticas alimentares das mães/cuidadores de crianças com PC. Tratou-se de uma série de casos, com 59 cuidadores de crianças com PC de um a dez anos de idade, com GMFCS de nível IV ou V, em dieta via oral. A entrevista constava de questões sobre como foram orientados os cuidados na alimentação e como estes eram praticados. Do total da amostra, 52 participantes já haviam recebido orientações fonoaudiológicas, sendo postura o aspecto mais focado e sinais de risco de broncoaspiração os menos orientados. O uso de utensílio na oferta foi o que mostrou maior inadequação na prática e divergência entre conhecimento e prática. A qualidade das orientações esteve relacionada com consistência, utensílios inadequados e realização de manobras facilitadoras durante a alimentação das crianças. Conclui-se que as orientações estão sendo realizadas, porém podem ser aperfeiçoadas visando uma prática de cuidados contínua e segura.