Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
SIMÕES, Luciana Holmes |
Orientador(a): |
SILVEIRA, Vera Magalhães da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7055
|
Resumo: |
A dengue é uma arbovirose causada por um flavivírus e sua incidência tem aumentado nas últimas décadas, constituindo um grave problema de saúde pública mundial. Em muitos países acomete principalmente crianças, e no Sudeste da Ásia, é uma das principais causas de hospitalização e morte infantil. No Brasil, a dengue se tornou endêmica e observa-se uma mudança na distribuição etária, com aumento da incidência em menores de 15 anos e o predomínio das formas graves da doença. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de descrever as principais manifestações clínicas e alterações laboratoriais em crianças menores de 15 anos com dengue internadas no Hospital Lauro Wanderley em João Pessoa, no período de 2007-2009. Foram estudados 136 casos de dengue, utilizando formulários padronizados, preenchidos retrospectivamente a partir das informações contidas nos prontuários dos anos de 2007 e 2008, e prospectivamente durante o acompanhamento dos pacientes em 2009. A distribuição de idade nos 136 pacientes foi de 3 a 12 anos, havendo predomínio do sexo masculino. O tempo médio de internação foi de cinco dias. Os sintomas mais observados foram febre, vômitos, cefaléia, exantema e mialgia. A prova do laço foi realizada em 30 pacientes, sendo positiva em 16 pacientes, e a presença de petéquias foi o sangramento espontâneo mais comum. Entre os sinais de alarme, a dor abdominal foi relatada em 94 pacientes. Das alterações radiológicas, o derrame pleural à direita foi o achado mais frequente e as principais alterações ultrassonográficas foram ascite, derrame pleural e espessamento da vesícula biliar. A Febre Hemorrágica da Dengue foi a forma clínica predominante, mostrando a necessidade de estudos na faixa etária pediátrica e o conhecimento das manifestações mais comuns pelos médicos, evitando a evolução desfavorável da doença |