Saberes da prática: tempo, espaço e sujeitos da formação escolar entre professores/as indígenas do Estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ivamilson Silva Barbalho, José
Orientador(a): Tenório de Carvalho, Rosângela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4552
Resumo: Nosso estudo procurou analisar a organização dos professores/as do Estado de Pernambuo, COPIPE, a partir de suas ações em práticas de direitos sociais. Compreendemos que o conjunto de atividades desenvolvidas pela COPIPE lhes oferece legitimidade considerável, com relação à íntima articulação que fazem entre escola e projeto de sociedade entre os povos. Os Saberes da Prática: Tempo, Espaço e Sujeitos da educação escolar (redes sociais de saberes), se caracterizam como fundamentais no âmbito das lutas coletivas que nos últimos anos vêm travando. Os diferentes sujeitos da educação escolar indígena têm oferecido aos órgãos de governo a oportunidade de pôr em prática o diálogo intercultural. Realizamos, assim, uma análise dos eixos pedagógicos definidos pela COPIPE que caracterizam o perfil de suas escolas e seus projetos sociais. O trabalho procurou compreender também: o lugar dos povos indígenas no nordeste, focando o colonialismo aqui desenvolvido (limites históricos e condicionamentos sociais); as relações interétnicas, analisando diferentes discursos sobre identidade étnica e as questões específicas sobre territorialidade. Para o tratamento sobre a compreensão da formação no campo da diversidade, optamos por um aprofundamento pautado nos Estudos Culturais. O estudo da COPIPE procurou compreender o lugar dos sujeitos da educação escolar indígena, os diferentes espaços da formação e as proposições desenvolvidas. Com relação à legislação pertinente, procuramos dialogar com os documentos a partir das aproximações que a própria COPIPE já realiza. A maneira como vêm tratando e delineando seus espaços educativos, os projetos que desenvolvem e a forma como lidam com a eleboração de políticas públicas oferece ao movimento o perfil de vanguarda entre os povos indígenas de Pernambuco, com relação à educação específica e difrenciada. Utilizamos como critério teórico-metodológico a análise documental e de discurso (observação participante), através de uma leitura atenciosa ao texto e ao contexto onde os sujeitos de nossa investigação evidenciam seus saberes. A partir das interpretações e análises que realizamos dos eixos pedagógicos definidos pela Comissão de Professores/as Indígenas do Estado de Pernambuco através de um conjunto articulado de ações e estratégias de resistência contradisciplinar no campo da organização, formação e educação escolar localizamos essa organização como um movimento de vanguarda na defesa, luta e consecução por direitos coletivos