Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
ESCARIÃO, Ana Cecília de Souza Leão |
Orientador(a): |
BRANDT, Carlos Teixeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17474
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar o efeito do crosslinking (CXL) no tratamento de ceratite infecciosa, resistente ao tratamento clínico, e investigar a relação com o agente etiológico. Métodos: Foram incluídos 11 pacientes com diagnóstico de ceratite infecciosa de etiologia bacteriana (sete olhos) e fúngica (quatro olhos) na Fundação Altino Ventura (FAV) no período de outubro de 2011 a maio de 2012. Os pacientes incluídos estavam em uso de colírios há pelo menos sete dias e não apresentavam melhora da infecção. Estes foram avaliados antes da realização do CXL e no período pós-operatório, até cicatrização da úlcera. Para realização do CXL foram instilados gotas de riboflavina a 0,1% e dextrano a 20%, a cada cinco minutos em um período de 30 minutos antes do procedimento, e durante a aplicação da luz ultravioleta A (UVA). A córnea foi exposta a UVA com comprimento de onda de 370m ± 5m e uma irradiância de 3mW/cm². Resultados: Os pacientes com infecção bacteriana obtiveram cura do processo infeccioso após o CXL e nenhum paciente com ceratite fúngica apresentou cicatrização. Observou-se associação significante (p=0,003) entre o agente etiológico e a cicatrização. Conclusão: O CXL mostrou-se eficaz no tratamento de ceratite bacteriana resistente ao tratamento clínico, evitando a realização de transplante tectônico. Em relação a ceratite fúngica, o este procedimento não influenciou para a melhora do processo infeccioso. |