Educação, cultura e imagem : as xilogravuras de J. Borges e a poética de uma pedagogia imaginante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Hidelbrando Lino de
Orientador(a): CARVALHO, Mário de Faria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40185
Resumo: O presente estudo intersecciona a educação, a cultura e o imaginário, a partir da análise simbólica das xilogravuras de J. Borges. O objetivo geral eleito visa refletir sobre a seguinte pergunta de pesquisa: em que medida é possível conceber a poética de uma pedagogia imaginante a partir da análise simbólica das xilogravuras de J. Borges? As contribuições teóricas de Gilbert Durand, Gaston Bachelard, Ernst Cassirer, Mircea Eliade, Jorge Larrosa e Michel Maffesoli, particularmente, subsidiam as reflexões apresentadas. O trajeto metodológico é organizado a partir da fenomenologia e da arquetipologia de Gilbert Durand como forma de analisar simbolicamente as xilogravuras de J. Borges. Assim, com base na Mitodologia, por meio da mitocrítica e da perspectiva simbólica, a investigação articula premissas sobre a Pedagogia Imaginante; a Experiência e a Educação e as Imagens e a função imaginante. Os achados articulam a pedagogia do imaginário enquanto a possibilidade de experienciar espaços e saberes outros a partir da imagem. Que a função imaginante transforma a relação entre a percepção e a criatividade, e no que concerne à curiosidade crítica articulada imagética e simbolicamente nas xilogravuras. O estudo ressalta a educação como um processo forjado por experiências e sentidos que são construídos no cotidiano. Conclui-se que a cultura popular dimensiona sensibilidades que fazem das xilogravuras do artista em questão um campo epistêmico que valoriza e constrói uma poética à pedagogia imaginante.