Tecnopolo Campina Grande-PB: território-rede da tecnologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SANTOS FILHO, Ernani Martins dos
Orientador(a): SÁ, Alcindo José de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28998
Resumo: O modo capitalista de produção em suas transformações dos processos produtivos e de trabalho dialeticamente provoca e reflete mudanças em curso no seio da sociedade. A passagem do paradigma fordista para a acumulação flexível está na origem dos tecnopolos. Desta feita, este trabalho busca compreender como essas transformações, amparadas no papel engendrado pelo ambiente social e cultural, assumem diante das mudanças mais gerais para a emergência de Campina Grande como tecnopolo. Nesse sentido, o mesmo se apresenta como uma possibilidade de contribuição para o entendimento da cidade a partir de uma abordagem da Geografia econômica e, mais especificamente, relacionada ao setor de TIC’s. Fundamentados em teorias que tem na “fertilização cruzada” e na “destruição criadora” seu foco, os tecnopolos se apresentam como territórios-rede da tecnologia, fragmentados em um espaço global, porém articulados entre si. Refletindo uma indefinição conceitual, estes novos espaços industriais apresentam uma multiplicidade de expressões que geram uma imprecisão terminológica. De todo modo, se constituem em instrumentos de desenvolvimento urbano e regional. Cidade a ter um dos cinco primeiros parques tecnológicos implantados no Brasil, ainda na década de 1980, Campina Grande se constitui atualmente num tecnopolo de referência em atividades de P&D de tecnologias de ponta, para empresas nacionais e internacionais. Ancorado nas idéias de economias de aglomeração, o pólo tem na Universidade Federal de Campina Grande, na Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, nas empresas de base tecnológica – incubadas na ITCG e na INDEA – e na Embrapa, a base para o desenvolvimento de processos inovadores.