Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Marcelo Augusto Mesquita da |
Orientador(a): |
BARROS, Kazue Saito Monteiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11268
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Resumo: |
Nas aulas de língua estrangeira, sobretudo nas que adotam perspectivas mais comunicativas, é comum a alternância de uso das línguas materna e estrangeira. No entanto, pouco sabemos sobre o fenômeno de mudança de código (code-switching) nesses contextos, já que muitos dos estudos sobre o tema concentram-se em situações naturais de bilinguismo e em países em que duas ou mais línguas são corriqueiramente faladas pela comunidade. Questões como “por que professor e alunos mudam de uma língua para outra na interação em sala de aula de língua estrangeira?”, “há pontos de ocorrência específicos prioritários na alternância?”, “que papel tem outras variáveis tais como nível do curso (básico e avançado), autoria e tipos na alternância de códigos?” poderiam fornecer subsídios valiosos para o ensino. Esta dissertação propõe uma análise das mudanças de código (code-switching) realizadas por ambos alunos e professores e quais as consequências do seu uso na interação e no ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira. Este trabalho ainda busca desenvolver relações com os pontos de ocorrência dessas mudanças de língua e analisar se estas são prefaciadas por marcadores conversacionais ou expressões específicas. A pesquisa é etnográfica de caráter qualitativo e quantitativo. A coleta dos dados foi realizada no Núcleo de Línguas e Cultura da Universidade Federal de Pernambuco (NLC – UFPE). As duas turmas observadas são de nível Básico 1 e Avançado 1, totalizando 20 horas-aula de observação. Os resultados apontam que existem mudanças exclusivas quanto ao nível do aluno e também sugere que apesar do foco ser em falar o idioma alvo, o professor, que deveria liderar a interação, realiza mais mudanças que o aluno. |