Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Miranda Silva, Elson |
Orientador(a): |
Leopoldino Urtiga Filho, Severino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4928
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Resumo: |
A contaminação de águas subterrâneas por gasolina é um problema nos centros urbanos do País. A gasolina, além de comprometer a qualidade do solo, pode alcançar os aquíferos subterrâneos, contaminando a água. Há riscos de ingestão de água contaminada pela população que faz uso de poços artesianos como fonte de abastecimento. Os constituintes da gasolina são substâncias consideradas cancerígenas, por poderem prejudicar o sistema nervoso central causando leucemia. Os tanques metálicos utilizados nos postos de combustíveis são uma das principais fontes desse tipo de contaminação. O tempo de vida útil desses equipamentos é de aproximadamente 25 anos. A partir da década de 70 houve um aumento vertiginoso do número de postos no País. Os tanques instalados naquela época que não foram substituídos podem apresentar problemas de vazamentos. Por outro lado, o número de poços artesianos clandestinos agrava a situação. Histórico de doenças causadas pela ingestão de gasolina e denúncias de irregularidades na perfuração de poços em várias metrópoles brasileiras levou o ministério público a solicitar estudos para se avaliar o nível e as causas de contaminação dessas fontes. Os resultados são alarmantes e as causas principais dos vazamentos estão relacionadas a tanques com problemas de corrosão. As técnicas utilizadas para neutralizar os efeitos da contaminação não impedem o uso acidental da água contaminada. Uma vez que vários anos são necessários para que os padrões de qualidade originais sejam recuperados, e o acesso da população aos pontos afetados é de difícil controle. Os órgãos de proteção ambiental tentam minimizar o problema penalizando os proprietários dos postos através da aplicação de multas. Como ação preventiva, a coleta d água periódica em pontos críticos, seguida de análise laboratorial, tem sido praticada. Porém, o tempo demandado de resposta das análises representa uma limitação da técnica. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema detector de contaminação da água por gasolina, cujo elemento principal é um sensor, na forma de mola helicoidal, confeccionado de uma liga de Ti-Ni, cujo uso permite a detecção imediata da contaminação. No sensor é explorada, principalmente, a propriedade da variação da resistividade elétrica com a deformação mecânica, apresentada pelas ligas com memória de forma; utiliza os recursos dos microcontroladores para o monitoramento e envio de sinais à distância além das propriedades físicas e mecânicas dos materiais poliméricos para uso como elemento de disparo do sensor. Um protótipo foi desenvolvido e testado. A adição de 10 ml de gasolina num tubo de 100 mm de diâmetro foi capaz de disparar o sensor em aproximadamente 5s. Concentrações maiores são capazes de disparar o sensor em menos de 2s. Esses resultados comprovaram a eficiência do sensor no monitoramento da contaminação |