Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Silvia Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-26062005-171404/
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Resumo: |
A gasolina que é comercializada no Brasil sofre a adição de álcool etílico anidro, também conhecido como etanol, em frações que podem variar de 20 a 24%. O uso desse composto adicionado à gasolina serve para aumentar a octanagem e reduzir a emissão de monóxido de carbono para a atmosfera. Esta pesquisa teve como objetivo verificar e comparar a relação existente entre a espessura encontrada nos poços de monitoramento e no meio poroso, tanto para gasolina pura quanto para a gasolina com 20 % de etanol (E-20), após a simulação de um vazamento em subsuperfície, utilizando colunas de areia em laboratório, visto que esta relação é de extrema importância para o cálculo preciso do volume do contaminante a ser bombeado, no caso de vazamentos de combustível. As colunas foram confeccionadas utilizando-se 2 tubos de acrílico transparente com 100 cm de comprimento e 23cm de diâmetro interno que foram fixados a uma base de acrílico transparente com 0,60 cm de espessura. Um tubo de PVC branco com 100 cm de comprimento e 3,50 cm de diâmetro interno, com ranhuras horizontais de 0,10 cm de largura foi cortado longitudinalmente e cada metade foi fixada nas paredes dos tubos de acrílico para representar o poço de monitoramento. As colunas foram preenchidas com areia de granulometria muito fina (0,088 mm). Os resultados obtidos mostraram que a espessura aparente da gasolina pura foi 2,6 vezes superior à espessura real da fase livre e a espessura aparente da E-20 foi 0,6 vezes superior a espessura real da fase livre. A tensão interfacial da E-20 foi 67% inferior à tensão interfacial da gasolina pura, possibilitando que uma quantidade maior de poros fosse acessada, refletindo em valores de saturação total 54% superiores ao da gasolina pura. Parte da fase gasolina da E-20 deve ter sido depositada como glóbulos desconectados nos poros caracterizando uma saturação residual, devido ao particionamento preferencial do etanol para a água subterrânea e o conseqüente enriquecimento em gasolina na fase gasolina. Esta saturação residual deve ter dificultado o fluxo e consequentemente reduzido a permeabilidade relativa para a fase aquosa, causando o retardamento da chegada da E-20 no poço de monitoramento. |