Do drama estático de Fernando Pessoa à prosa do êxtase de Hilda Hilst: uma escritura teatral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ALMEIDA, Sherry Morgana Justino de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11545
Resumo: O objetivo deste trabalho é possibilitar uma leitura comparada entre as obras de Fernando Pessoa e Hilda Hilst. Especificamente, tentamos mostrar como a prosa narrativa da escritora brasileira se comunica com a concepção de teatro do poeta português. Para isso, inicialmente, apresentaremos a concepção de comparativismo que norteará nossa análise e destacamos alguns aspectos do comportamento social que se assemelham nas vidas desses autores para especular de que maneira esses aspectos repercutem nos seus projetos literários. Em seguida, oferecemos uma visão panorâmica da tradição da literatura metafísica ocidental, exemplificando o diálogo metafísico e sensacionista entre Hilst e Pessoa. Posteriormente, discutiremos a hipótese de reinvenção do gênero dramático na prosa ficcional de Hilda Hilst a partir do projeto teórico de Fernando Pessoa. Finalmente, com intuito de caracterizar a “escritura teatral” desses autores, analisaremos, comparativamente, os textos teatrais O Marinheiro, de Fernando Pessoa, e O rato no muro, de Hilda Hilst; a obra teatral A morte do príncipe, de Pessoa e a narrativa A obscena senhora D, de Hilst, culminando com a análise dos textos Fausto, de Pessoa e a narrativa “Fluxo” de Hilst.