Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
ARAUJO, Bárbara Luna de |
Orientador(a): |
NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/576
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo lançar um olhar sobre a cidade que emerge a partir da perspectiva do medo tendo como foco o Recife e operador metodológico as histórias de assombração. Nesse sentido, mergulhei no universo narrativo de quatro contadoras de histórias analisando suas narrativas a partir da Mitocrítica proposta por Gilbert Durand. Das narrativas de assombração colhidas emergiram três elementos que se repetiram de forma obsessiva: a água, a mulher e a morte. Diante disso, escolhi compor com eles os capítulos do presente texto. Passei então a encará-los a partir do princípio hologramático defendido por Edgar Morin (2003b). Tal princípio é inspirado na idéia de holograma no qual cada ponto possui a quase totalidade do objeto final apresentado. Assim, todas as etapas dessa dissertação são, ao mesmo tempo, independentes e complementares. Ao trabalhar com os medos que envolvem a água, a mulher e a morte vi descortinar além da história do Recife, aspectos típicos da visão de mundo dos recifenses. Nesse trajeto, foi possível perceber que os narradores ainda se fazem presentes no cotidiano da cidade e as histórias de assombração continuam dando conta de uma realidade urbana na qual o medo permanece exercendo o seu papel coercitivo |