Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
ROCHA, Tamiris Alves |
| Orientador(a): |
CORREIA, Maria Tereza dos Santos |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38950
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Resumo: |
Pityrocarpa moniliformis é uma planta endêmica da caatinga, bioma que apresenta várias espécies vegetais com grandes propriedades biológicas. Essa espécie demonstrou uma elevada atividade antimicrobiana e antioxidante. Muitas dessas plantas são utilizadas empiricamente, devidos às diversas substâncias, produzidas através de seu metabolismo secundário, que são fontes de recursos terapêuticos. No entanto, a maioria das espécies empregadas no tratamento de doenças não possui respaldo cientifico quanto à eficácia e segurança, nem se conhecem seus efeitos tóxicos. Desta forma ensaios para avaliar a toxicidade e a atividade genotóxica desses compostos são necessários para promover uma segurança na utilização desses terapêuticos. O objetivo deste trabalho é avaliar a atividade antioxidante e antimicrobiana de extratos orgânicos de P. moniliformis obtidos a partir de diferentes métodos de extração e solventes, bem como avaliar sua toxicidade, citotoxicidade e efeitos genotóxicos e identificar os compostos que apresentam potencial atividade. Os extratos orgânicos foram obtidos através das seguintes técnicas: Maceração, Soxhlet, Flúido Supercrítico, Ultrassom e extrator automático (ASE), com os solventes ciclohexano, acetato de etila e metanol. As atividades antioxidantes foram realizadas pelos métodos ATT, DPPH, ABTS e FRAP. Os extratos com melhores atividades foram submetidos a cromatografia Flash e Cromatografia de alta eficiência. Os testes antimicrobianos foram feitos com cepas bacterianas gram-positivas e gram-negativas e o antibiofilme com Staphylococcus aureus. Os animais (machos) receberam por via oral a dose 2000 mg/kg do extrato para a avaliação da toxicidade aguda e 1000 mg/kg do extrato para os ensaio de genotoxicidade pelo teste de micronúcleo e ensaio cometa. A citotoxicidade foi realizado pelo método do MTT, utilizando as linhagens de células J774.A1 e HEK-293. Os extratos metanólicos apresentaram maior ação antioxidante, sendo o extrato ASE que demostrou os melhores resultados, sendo a atividade de suas frações potencializadas. Os extratos orgânicos também apresentaram atividade antimicrobiana e antibiofilme significativas. Além disso, os animais não apresentaram sinais de toxicidade aguda. Nas análises bioquímicas também não foram observadas alterações. E em relação ao exame histopatológico, observaram-se alterações no fígado e rins. Os extratos não mostraram diferenças significativas para os ensaios citotóxicos e genotóxico quando comparados com o controle. Conclui-se então, que o os extratos orgânicos de P. moniliformis apresentam um potencial farmacológico promissor, necessitando de testes adicionais para potencializar esses resultados. |
