Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Cédrick Cunha Gomes da |
Orientador(a): |
MELLO, Sérgio Carvalho Benício de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29606
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Resumo: |
Nunca fomos tão urbanos como atualmente. Em 2014, mais da metade (54%) da população global era urbana, segundo um relatório das Nações Unidas (2015). A construção de sistemas tecnológicos complexos que são o produto e o produtor da vida urbana acompanham o processo acelerado de urbanização. Infra-estruturas de energia, água, comunicação, transportes, saneamento e capital suportam o funcionamento da cidade contemporânea. Nesta, o colapso desses sistemas produziu crises complexas com efeitos cascata, como falhas na infra-estrutura urbana que geram problemas de (i)mobilidade; com impactos sociais, políticos, ambientais, de saúde e econômicos. A mobilidade urbana, como parte deste contexto disruptivo, apresenta problemas como congestionamento, ruído, poluição do ar, privatização do espaço público e acesso desigual ao transporte. Isso se deve, em parte, à hegemonia da automobilidade enquanto um dos principais ícones da modernidade. A ciclomobilidade, por outro lado, como parte de um novo paradigma de mobilidade, tem o potencial de subverter o atual sistema de transporte unidimensional que privilegia o carro, desconstruindo suas práticas e experiências de tempo, espaço e velocidade. No entanto, esses aspectos ganham um contorno diferente quando contextualizados em metrópoles do Sul global, subdesenvolvidas e recentemente democratizadas, onde o crescimento populacional e a adoção do automóvel como seu principal modal de transporte são dominantes e vistos como sinônimo de desenvolvimento e progresso. Esta pesquisa, utilizando uma abordagem pós-estruturalista, procura explanar criticamente sobre processos pelos quais múltiplas posições de sujeito atuam tática e estrategicamente com o objetivo de subverter a condição urbana hegemônica pela inclusão de demandas populares anteriormente excluídas do campo discursivo da mobilidade urbana. |