Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
PASCOAL, Niara Mackert |
Orientador(a): |
AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47289
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo compreender os processos criativos e a criatividade das crianças de 5 a 10 anos, da Ong Movimento Pró-Criança, onde atuo como arte/educadora. A instituição atende crianças e adolescentes da região metropolitana do Recife, em Pernambuco, em sua maioria, em condições de vulnerabilidade social. O ensino não-formal, característico das Ongs, possui particularidades, que giram em torno, principalmente, de um atendimento mais humanizado, que busca a formação social e integral do indivíduo. Nesse sentido, um olhar mais atento para a criatividade e para o processo criativo das crianças tornou-se possível não só pelas características educacionais da instituição, mas também pelos seus objetivos, o de uma educação mais próxima das crianças, que oportunize o conhecimento crítico e incentive a transformação da realidade em que vivem. Após alguns episódios vivenciados nas aulas de artes visuais, alguns questionamentos me surgiram: como são os processos criativos e a criatividade dessas crianças em vulnerabilidade social? Qual o papel das artes visuais nesses processos? Como o/a professor/a deve agir para afetá-las? Buscando respostas a esses questionamentos, a pesquisa foi iniciada em 2020 e teve de ser reformulada por conta da pandemia da covid-19, sendo a maior parte dos dados coletados virtualmente, em aulas on-line. Os materiais coletados, a produção das crianças, foram interpretados à luz da Fenomenologia da Imaginação e da Mitocrítica de Durand (2012). Endossam também o meu pensamento Barbosa (1991; 1998; 2008), Dewey (2010), Ostrower (2014), Vigotski (2014), Lowenfeld e Brittain (1997) e outros autores e autoras dos campos da arte/educação, ensino não-formal, criatividade e psicologia do desenho infantil. Na análise dos dados, notamos que uma aproximação e um olhar mais sensíveis para o processo criativo das crianças, contribuíram com sua aprendizagem das artes visuais. Quando as crianças se depararam com aulas mais abertas, que despertavam a sua criatividade, passaram a sentir mais confiança e autonomia no seu fazer artístico. Em linhas gerais, este trabalho apresenta todo o percurso reflexivo e prático desenvolvido nas aulas de artes visuais, entre 2020 e 2021. |