Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
SIQUEIRA, Erlane Bandeira de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9105
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Resumo: |
Trata-se de um estudo que tem por objetivo analisar as Representações Sociais das Práticas dos Conselheiros Tutelares, desenvolvidas junto ao Conselho Tutelar da Zona Norte de João Pessoa, assim como, entender as posições das famílias atendidas por esses Conselheiros em relação às suas práticas. Para a compreensão dessa temática, buscou-se uma explicação à luz da teoria das representações sociais, através das análises apontadas por Serge Moscovi, em que, as representações sociais são chamadas de Teorias do Senso Comum, defendendo a idéia de que os indivíduos no seu cotidiano constroem teorias a respeito dos objetos sociais e essas teorias são orientadoras dos comportamentos dos homens. E, como uma forma de conhecimento que é socialmente elaborada e partilhada conseqüentemente, determinada realidade passará a ser comum a um certo conjunto social. Nesse sentido, concorre para o agir desses conselheiros sobre o mundo e sobre os outros, e é através desse saber prático que eles aprendem e interpretam a realidade no seu cotidiano. A pesquisa envolveu 5 conselheiros tutelares e 10 famílias atendidas por esse Conselho e para tal foram utilizadas análises de cunho qualitativo e quantitativo: pesquisa bibliográfica e documental; diário de campo e entrevista semi-estruturada. Nas análises e interpretação dos dados comprovou-se que as representações sociais emitidas pelos conselheiros tutelares refletem a imagem de sociedade/família em que vivem e que reforçam uma visão acrítica da realidade contribuindo com um modelo de prática autoritária desenvolvida pelos conselheiros tutelares, e estes têm total poder sobre as famílias atendidas. Quanto às famílias entrevistadas, seus depoimentos comprovaram que os conselheiros desenvolvem algumas situações práticas sem compromisso com os interesses da criança e do adolescente vítimas de violência intrafamiliar |