Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
BARRETO, Carla Limeira |
Orientador(a): |
SILVEIRA, Vera Magalhães da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11016
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Resumo: |
Em países desenvolvidos, o uso rotineiro dos testes de triagem como o Papanicolau tem assegurado declínio nas taxas de incidência e de mortalidade do câncer do colo uterino. No Brasil, apesar da redução destas taxas nas últimas décadas, seus valores ainda continuam elevados, em parte em virtude das condições precárias de higiene e saúde, bem como devido a dificuldade de acesso de uma parcela da população aos programas de saúde governamentais. O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar entre os fatores clínico-patológicos e a presença do Papilomavírus humano (HPV) quais teriam relação com a evolução da doença. De um total de 344 mulheres atendidas no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, foram obtidos dados cadastrais, de diagnóstico e de seguimento das pacientes. A idade média das mulheres foi 52 (± 14) anos, com 52% dos casos oriundos do interior do estado ou de cidades próximas a Pernambuco. Não havia informação sobre o tabagismo (57%) e sobre a realização de exames de prevenção em 75% dos prontuários e destes em apenas 11% constava a frequência com que as pacientes realizavam seus exames. Houve o predomínio do carcinoma escamoso (86%) e de estadiamento clínico avançado (≥ IIB) em 84% dos casos. Duzentas e setenta e duas pacientes (79%) realizaram tratamento oncológico e em 183 pacientes nas quais foi possível a realização da reação em cadeia da polimerase (PCR) para pesquisa do HPV, 78 (42%) tiveram a presença do vírus confirmada. A média de seguimento foi 2,7 (± 2,5) anos. Os resultados mostram que o único fator prognóstico importante na resposta e na evolução da neoplasia foi o estadiamento clínico. A detecção do HPV, a duração da radioterapia e a quimioterapia associada à radioterapia não tiveram influência no prognóstico. |