Ensino de Filosofia no ensino médio : contributos da Fenomenologia para a prática docente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MONTEIRO, Geyson Magno Tôrres
Orientador(a): MENEZES, Anderson Alencar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Profissional em Filosofia (PROF-FILO)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34531
Resumo: O texto aborda a Filosofia e a educação e problematiza a possibilidade de disciplinar e ensinar Filosofia, compreendendo que é possível apenas dedicar-se ao filosofar, como também propõe uma educação que não privilegia o objetivismo e o acúmulo de conteúdo, mas uma educação criativa e que se constrói no diálogo, na pesquisa e na dúvida. Por se voltar para si, ser algo em construção, em processo e um pensamento que se faz renovado sempre, a Filosofia é lócus do questionamento, da indisciplina, da desconfiança e da criação, sendo o interesse e não a verdade sua busca mais expressiva e fundamental. Tomamos a Fenomenologia como esse modo de fazer uma Filosofia e uma educação, e precisamente recorremos ao pensamento fenomenológico de Merleau-Ponty, ancorado em Husserl para estimular o pensamento de um processo educacional que se utilize desse método enquanto uma experiência conceitual e prática, construindo na medida do possível uma ponte dialógica com a estética narrativa e histórica de Walter Benjamim. A dissertação lança um olhar que questiona a educação e o conhecimento enquanto resultado de uma Filosofia subjetivista e de uma ciência objetivista, tecnicista e dogmática, com base apenas em cientificismos e indica a opção por uma práxis educacional embasada em uma ontologia aberta e sobretudo no imbricamento da atitude natural com a atitude transcendental, onde a facticidade torna impossível ao homem estar no mundo em uma posição própria frente às coisas e às pessoas, que o impera a recriar o mundo e a vida através da razão, entendendo o ser, o mundo e a vida enquanto abertura.