Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
PELAYES, Geicilayne Tavares |
Orientador(a): |
LIMA, Stella Virgínia Telles de Araújo Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49178
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo investigar os processos fonético/fonológicos da palatalização das oclusivas alveolares produzidos no Português Brasileiro falado em Santana do Ipanema sob a ótica da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008 [1972]), fazendo a contraposição dos dados linguísticos coletados com variáveis externas (idade, sexo e estilo) e internas (contexto anterior, tonicidade, tamanho da palavra, sonoridade e fronteira lexical), a fim de identificar quais fatores favorecem ou inibem tal processo. A pesquisa busca analisar os processos de palatalização em contexto fonológico progressivo, visto que a produção do fenômeno, nesse contexto, é mais acentuada na região estudada. Pesquisas anteriores apontaram para uma maior produtividade da palatalização progressiva no Nordeste (SANTOS, 1996; MOTA; ROLEMBERG, 1997; HENRIQUE; HORA, 2012; SOUZA NETO, 2014; OLIVEIRA, 2017; SOUZA NETO, 2020; OLIVEIRA;OLIVEIRA, 2021). Nesta cidade, o uso mais recorrente é o da palatalização progressiva, em que o elemento fonológico que dispara o processo está localizado em posição anterior às oclusivas alveolares, em palavras como “gos[tꭍ]o” e “fes[tꭍ]a” e são condicionadas principalmente pela idade do colaborador. Observou-se dois contextos que disparam o processo em Santana do Ipanema, são eles: a semivogal [j] em posição anterior às oclusivas e a fricativa /S/ nesta mesma posição. A partir das análises estatísticas, é possível perceber que os dois contextos investigados apresentam comportamentos diferentes no que se refere à palatalização das oclusivas alveolares, resultado que corrobora com o estudo de Oliveira (2017) e Oliveira; Oliveira (2021). Concluiu-se que o fenômeno da palatalização progressiva em Santana do Ipanema emerge em situações de fala mais monitorada, indicando um resgate de uso possivelmente corriqueiro. |