Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Adelson Santos da |
Orientador(a): |
Silva, Adelson Santos da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11211
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Resumo: |
Evidências empíricas para o Brasil e demais países indicam que há uma correlação entre a dimensão das cidades e ganhos salariais, ou seja, trabalhadores de grandes cidades recebem um prêmio salarial em comparação àqueles que estão em cidades menores (Glaeser e Maré, 2001; Halfdanarson et. al., 2008; Savedoff, 1990; Freguglia, 2007; Rocha et al., 2011). Uma forma de investigar esta relação é através da comparação entre os salários dos emigrantes de uma pequena cidade com os salários dos não migrantes. Nesta perspectiva, o estudo objetiva analisar a relação entre a migração e o prêmio salarial, considerando os trabalhadores que no ano de 1995 trabalhavam no agreste pernambucano, mas entre os anos de 1996 e 2008, se tornaram migrantes ou não. O agreste pernambucano constitui, hoje, a segunda mesoregião em importancia econômica do estado, onde se localiza um polo têxtil e os movimentos locacionais dos seus trabalhadores se dão principalmente em direção a Região Metropolitana do Recife (49%). Além do que já fora mencionado, o estudo ainda procura identificar se tal prêmio salarial está relacionado a um efeito de nível, a um efeito de crescimento ou a ambos. A análise se baseia na estimação de equações mincerianas de salários, através de um modelo de dados de painel, com base nos dados da RAISMIGRA-MTE, a qual permite o acompanhamento longitudinal do trabalhador. Os resultados apontam para ganhos salariais em favor migrante, embora estes sejam reduzidos quando se controla pelas características observáveis e não observáveis dos trabalhadores. Além disso, têm-se indicações de que tais ganhos estão associados tanto a um efeito de nível, quanto ao tempo de permanência na região de destino (efeito de crescimento). |