Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
DOURADO, Viviane Carmem de Arruda |
Orientador(a): |
MORAIS, Artur Gomes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3708
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Resumo: |
Esta pesquisa analisou o Programa de Correção de Fluxo Se Liga , desenvolvido na Rede Pública de Ensino de PE, a fim de identificar suas concepções de ensino e aprendizagem e efeitos de suas práticas na aprendizagem dos alunos no que concerne ao domínio do sistema de escrita alfabética (doravante, SEA), e das capacidades de leitura e produção textual. A pesquisa foi desenvolvida em duas turmas: uma na cidade de Camaragibe e outra na cidade de São Lourenço da Mata, ambas no estado de Pernambuco. Durante um ano letivo, utilizamos como procedimentos metodológicos a análise documental, observações de aulas, entrevistas semi-estruturadas e mini-entrevistas, aplicação de pré-testes e pós-testes diagnósticos. Os resultados da pesquisa revelaram que o programa Se Liga tem seu ensino pautado no método silábico de alfabetização, demonstrando uma concepção associacionista de aprendizagem, tanto no material didático (cartilha e caderno de exercícios de alfabetização) quanto nas práticas propostas às docentes, que deveriam seguir fielmente as atividades do programa. No entanto, a análise das práticas revelou que ambas as professoras não se limitaram ao material do Se Liga e, com algumas variações, acrescentaram um grande número de atividades suplementares ao material disposto pelo programa. Especialmente a professora 1, inovou bastante, criando tarefas diferenciadas para seus alunos com distintos níveis de aprendizagem. Os resultados demonstraram ainda que um grande percentual de alunos das turmas avaliadas ingressaram no programa Se Liga já na hipótese alfabética de escrita e com um desempenho considerável em leitura (de palavras, frases e textos) e menor em produção de textos. Entretanto, considerando o perfil inicial das turmas avaliadas, destacamos, além da não necessidade de esses estudantes terem frequentado as turmas do Se Liga , o pouco avanço das aprendizagens desses e dos demais alunos, tanto na apropriação do SEA quanto na consolidação da alfabetização, elemento quase ausente nas práticas observadas |