E agora, José? Financiamento de campanha e voto no Brasil (2012 e 2016)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ARRUDA, Marcus Vinicius Taques
Orientador(a): ROCHA, Enivaldo Carvalho da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32707
Resumo: A proibição do financiamento empresarial no Brasil alterou a influência dos gastos de campanha sobre os resultados eleitorais? Essa tese testa a hipótese de que mesmo após o fim do financiamento de campanha por pessoas jurídicas no Brasil nas Eleições de 2016 se manteve uma correlação positiva entre a magnitude do efeito do gasto de campanha e a quantidade de votos obtidos pelos candidatos, bem como identifica quais atores passaram a influenciar no financiamento de campanha e consequentemente nos resultados eleitorais. O desenho de pesquisa combina estatística descritiva e multivariada para examinar informações secundárias coletadas no sítio eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito das eleições para prefeitos e vereadores das capitais brasileiras no ano de 2016. Os resultados indicam que: (1) o gasto de campanha continua exercendo efeito positivo sobre a quantidade de votos obtidos nas eleições; e (2) o financiamento partidário passou a ter protagonismo nas eleições.