Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Maria Pereira Dos Santos Lôbo, Elisângela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5783
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Resumo: |
A forma de disposição final utilizada para os resíduos sólidos urbanos domiciliares no Brasil e no mundo têm sido os aterros sanitários, que podem ser aplicados tanto para pequenas como para grandes comunidades. Neste método é importante destacar o tratamento dos líquidos que são gerados no interior da massa de lixo, denominado de chorume, que ao se juntar com a água de chuva forma o percolado, o qual possui características próprias que devem ser diagnosticadas. Este trabalho tem como objetivo a caracterização e o estudo comparativo entre a qualidade do percolado gerado no Aterro Sanitário Metropolitano de João Pessoa e no Aterro da Muribeca - Recife. O Aterro Metropolitano está localizado na zona sul da cidade de João Pessoa e é considerado um aterro novo , com inicio de operação em 2003, possuindo uma área de 100 ha, enquanto o Aterro da Muribeca, com uma área de 60 ha, localiza-se na Região Metropolitana do Recife sendo considerado um aterro velho , com 20 anos de operação, mais que ainda recebe diariamente lixo novo. O período adotado para o desenvolvimento da pesquisa foi janeiro de 2004 a julho de 2005. Foram analisados os parâmetros físico-químicos pH, condutividade elétrica, alcalinidade total, cloreto, fósforo, DBO5, DQO, sólidos totais, sólidos totais voláteis e sólidos totais dissolvidos; metais pesados ferro, cobre, zinco, cádmio, cobalto, manganês, níquel, chumbo e cromo; e microbiológicos coliformes totais e coliformes termotolerantes. Os resultados mostraram que os dois aterros em estudo não apresentaram diferenças significativas, apesar de possuírem idades bem diferenciadas, como por exemplo, o pH para ambos os aterros variaram de 7,5 a 8,5, assim como para os metais pesados, apenas o ferro apresentou valores relevantes, enquanto os parâmetros microbiológicos, em grande parte do tempo estudado, apresentaram uma variação de 106 a 108. Em termos de DBO5 e DQO o percolado do Aterro da Muribeca variou de 138 a 6.746 mgO2/L e 1.718 a 10.097 mgO2/L respectivamente, e no caso do percolado do Aterro Metropolitano houve uma variação para a DBO de 178 a 13.157 mgO2/L e para a DQO de 2.604 a 21.166 mgO2/L. Os parâmetros analisados, também foram relacionados com a precipitação e com a idade dos aterros, enquanto a composição gravimétrica de cada aterro foi considerada em relação aos parâmetros de maior influência na caracterização do percolado |