A utilização da capacidade de campo na estimativa do percolado gerado no aterro da Muribeca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: LINS, Eduardo Antonio Maia
Orientador(a): JUCÁ, José Fernando Thomé
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5804
Resumo: Um dos principais problemas ambientais dos aterros é a liberação de percolado no local, resultando na contaminação do solo e da água. O percolado representa um dos vários fatores de risco para o meio ambiente, uma vez que este apresenta altas concentrações de matéria orgânica, bem como quantidades consideráveis de metais pesados. É um problema de poluição potencial para as águas superficiais e, principalmente, para as subterrâneas. A possibilidade do conhecimento da geração de chorume é importante para a avaliação do sistema de coleta e tratamento deste efluente nos aterros sanitários, onde estes sistemas devem atender ao volume de líquido produzido pela decomposição da matéria orgânica e ao que atravessa a massa de lixo, a fim de garantir a preservação das águas superficiais e dos lençóis freáticos. Este trabalho tem como objetivo principal estimar, através de modelos empíricos, o volume de percolado gerado no Aterro da Muribeca, comparando a produção de percolado medida com a estimada através dos Métodos Suíço, Racional, Balanço Hídrico e o experimental, chamado de Método da Capacidade de Campo, onde este leva em consideração as capacidades de campo do solo e do lixo, e os teores de umidade do solo e do lixo. Alguns métodos empíricos foram utilizados a fim de estimar o volume de percolado gerado no Aterro da Muribeca, dentre eles: o Método Suíço, Racional e do Balanço Hídrico. Para uma série histórica de 30 anos, o Método Racional e do Balanço Hídrico indicaram erros médios superiores a 200%, e, em épocas de déficit hídrico, indicaram uma vazão nula, o que não condizia com a realidade. Já o Método Suíço apresentou-se mais coerente, apresentando uma uniformidade na geração de percolado durante todo o ano. Os modelos empíricos utilizados na estimativa do percolado gerado não utilizam variáveis importantes como o teor de umidade e a capacidade de campo do lixo. O conhecimento da capacidade de campo do lixo é essencial para implementar um controle do teor total de umidade no aterro que influencia as condições de biodegradação e produção de metano