Antropometria, perfil metabólico e acompanhamento nutricional: um estudo em adultos atendidos ambulatoriamente em dois hospitais públicos do Recife/PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mota dos Santos, Cláudia
Orientador(a): Coelho Cabral, Poliana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8580
Resumo: A dissertação teve como objetivo avaliar a correlação de indicadores antropométricos de obesidade generalizada e abdominal com o perfil metabólico e investigar o impacto do acompanhamento nutricional nas medidas antropométricas. Trata-se de um estudo transversal composto por 550 pacientes adultos de ambos os sexos, atendidos em ambulatório de nutrição de dois hospitais públicos do Recife. Os resultados desta pesquisa deram origem a dois artigos originais. Os resultados revelaram que alterações do perfil metabólico, excesso de peso e circunferência da cintura (CC) na faixa de risco muito elevado estiveram presentes em mais de 40%, 80% e 50% da amostra, respectivamente. No sexo masculino, houve correlação negativa apenas entre as variáveis HDL-colesterol e relação cintura estatura (RCEst). Para as mulheres as correlações apresentaram-se mais frequentes, o HDL-colesterol apresentou correlação negativa para a CC e RCEst. Os triglicerídeos, a glicemia e a idade apresentaram correlação positiva com a CC e a RCEst. Estes resultados evidenciam que entre as mulheres a CC e a RCEst podem ser utilizadas na prática clínica e em estudos de triagem de risco cardiovascular em adultos. Nos homens, a RCEst pode ser utilizada com este propósito tendo em vista sua correlação com o HDL-colesterol. Não houve modificações nas medidas antropométricas após acompanhamento nutricional de dois meses e foi encontrada uma baixa taxa de adesão ao tratamento, demonstrando a necessidade de mudanças na estrutura do atendimento utilizada pelos serviços públicos