Lugar-nenhum : a experiência impossível da morte no documentário
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39416 |
Resumo: | A partir de uma análise fenomenológica tenta-se compreender o que o espectador experiencia quando assiste alguém morrer em câmera num documentário. Partimos da hipótese de que a imagem da morte real é uma representação impossível que realça inadvertidamente os limites do paradigma representativo. Análisamos quatro filmes contando morte reais; Ônibus 174, Titicut Follies, Homem Urso e Carta de uma cerejeira amarela em flor. Cada um a sua maneira tenta ensejar um diálogo com os domínios da imagem de morte através de artifícios estilísticos, na tentativa de transmitir um pathos associada à morte. Durante a dissertação, tentamos operar um deslocamento de um paradigma representativo para outro no qual o espectador se torna indistinguível da experiência fílmica que atravessa, enquanto, simultaneamente tentamos mergulhar na ontologia fundante de toda imagem cinematográfica: o vazio e a morte contida em todos seus quadros. |