Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Liliane Pereira da |
Orientador(a): |
CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de Sales |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23389
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Resumo: |
Introdução: Embora a terapia farmacológica seja à base do tratamento da doença de Parkinson, a fisioterapia também tem sua importância por meio de exercícios que mantém a atividade muscular e preservam a mobilidade. Umas das técnicas que vem sendo utilizada pela fisioterapia é a prática mental que consiste na simulação mental do movimento, objetivando a aprendizagem ou o aperfeiçoamento de uma habilidade motora, por meio da ativação de áreas do córtex responsáveis pela preparação do movimento antes dele ser executado. Nos pacientes com doença de Parkinson esse sistema de antecipação motora está comprometido, culminado em alterações da marcha e aumentado o risco de quedas. Objetivo: Avaliar os efeitos da prática mental associada à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco dequedas de pessoas com doença de Parkinson. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, simples cego com recrutamento sistematizado que atendeu ao seguinte critério: A cada três sujeitos elegíveis recrutados da agenda do serviço, foram selecionados o primeiro e o terceiro para a intervenção, sendo a sua alocação nos grupos controle e experimental feita por sorteio simples. A triagem inicial foi realizada no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e a triagem final bem como a intervenção foram realizadas no ambulatório de Fisioterapia do mesmo hospital. O grupo experimental foi submetido à fisioterapia motora associada prática mental e o controle exclusivamente a fisioterapia motora. Foram 15 sessões terapêuticas duas vezes por semana, com duração de 40 minutos para fisioterapia motora e 15 para prática mental. Resultados: A amostra foi composta por 18 sujeitos com 8 sujeitos no grupo prática mental e 10 no grupo controle. Em relação aos resultados do tempo da fase 1 da Prática mental, as médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,3 (0,5) e 1,3 (0,5) obtendo (Teste T pareado, p=0,01) e da fase 3 as médias do tempo da primeira e da última sessão foram respectivamente: 2,1(0,8) e 1,4 (0,5) (Teste T pareado, p=0,01). No Grupo prática mental houve um aumento significativo no escore do Dinamic Gait Index após a intervenção, ou seja, houve redução do risco de quedas, por meio da melhora da mobilidade funcional. Não houve resultados significativos na avaliação do Timed Up And Go e das variáveis do teste de caminhada de 10 metros entre os grupos. Conclusões: A Prática Mental associada à fisioterapia motora parece promover de forma superior a redução do risco de quedas por meio da melhora da mobilidade funcional nos pacientes com doença de Parkinson da amostra. Novos estudos sobre marcha e risco de quedas que incluam um maior número amostral e novos protocolos de execução da Prática Mental, podem trazer informações importantes para compreensão desses eventos. |