Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Maria Rosinha Barbosa, Rubenilda |
Orientador(a): |
Figueroa de Medeiros, Bartolomeu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/598
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Resumo: |
Analiso, à luz de uma abordagem sócio-antropológica, as diferenças apresentadas numa pesquisa desenvolvida com dois grupos de mulheres, engajadas em atividades de apoio e/ou assistência às camadas de baixa renda nos bairros que residem. A referida pesquisa visou a capacitar e avaliar o desempenho dessas mulheres, no desenvolvimento de atividades de apoio, escuta e/ou encaminhamento a um profissional, psicólogo ou psiquiatra, às pessoas do bairro que estivessem necessitadas. As diferenças, entre os grupos, ocorreram na disponibilidade de prestar serviços voluntários à comunidade. Ao procurar os fundamentos para o desenvolvimento dessas atividades solidárias, ancorei-me em três eixos teóricos: a) A Dádiva e a Reciprocidade; b) As Ciências Sociais e a Religião; c) A Solidariedade, Sociabilidade e Subjetividade. Na análise qualitativa do material, segui o caminho proposto pelo Interacionismo Simbólico, através da Análise de Conteúdo, História de Vida Tópica e da Comparação inter e intra grupos. Constatei que as diferenças resultaram da convivência, por um dos grupos, numa sociabilidade construída na partilha e na solidariedade que, por sua vez, influenciou na construção de uma subjetividade que valoriza práticas sociais solidárias. Nesse sentido, acredito que a convivência em grupos e associações religiosas ou laicas que privilegiam práticas sociais solidárias, poderá produzir, nos seus membros, atributos compatíveis com uma Personalidade Ética. Sugiro que sejam desenvolvidas mais investigações para referendar ou não esses achados |