Mortalidade por causas externas em adolescentes do estado do Ceará em 2000: distribuição e fatores causais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: GRANGEIRO, David Negrão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9718
Resumo: Objetivos: analisar a mortalidade por causas externas em adolescentes no estado do Ceará em 2000 e revisar a literatura sobre seus fatores causais. Método: foram pesquisados artigos de revistas científicas indexadas, livros e sites da internet, nas áreas de medicina, psicologia, sociologia e economia. Realizou-se um estudo ecológico com os adolescentes residentes no Ceará em 2000, analisando: coeficiente de mortalidade geral, coeficiente de mortalidade por idade, coeficiente de mortalidade por causas externas, mortalidade proporcional por causas externas, composição da mortalidade por causas externas. Para caracterizar os municípios do ponto de vista sócio-econômico, utilizou-se o índice de exclusão social. As informações populacionais foram obtidas através do censo-2000. As informações relativas à mortalidade foram obtidas através do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde. Resultados: O coeficiente de mortalidade por causas externas em adolescentes foi de 32,9/ 100.000 habitantes. A mortalidade proporcional por causas externas foi de 56,6%. Com relação à composição da mortalidade por causas externas, 36,6% dos óbitos decorreram de homicídios, 30,6% de acidentes de trânsito, 5,6% de suicídios, 26,7% por demais violências. Conclusões: as causas externas representaram a principal causa de óbito em adolescentes no Ceará em 2000; o homicídio foi a causa externa mais freqüente. Para reduzirmos a mortalidade por causas externas em adolescentes é preciso integrar profissionais de diversas áreas. Os profissionais de saúde devem identificar adolescentes em situação de risco e atuar preventivamente