Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Itamar Morgado da |
Orientador(a): |
Pekala, Madalena de Fátima Zaccara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13044
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar a influência do contexto político na trajetória do artista pernambucano Daniel Santiago, iniciada em 1970, no auge da repressão política da ditadura militar (1964-1985). Interessa-nos entender a ocorrência, num momento particularmente adverso a práticas artísticas experimentais, de uma linguagem critica e irreverente, capaz de dialogar com as ações artísticas contemporâneas, a partir de uma base afastada geograficamente do eixo Rio de Janeiro- São Paulo, principais polos difusores de arte no País. Com esse propósito acompanhamos a itinerância do artista ainda em formação pelo Sudeste, em meados da década de 1960, e analisamos suas escassas interações em eventos artísticos de alcance nacional, durante atividades para-acadêmicas na década seguinte. Já na fase profissional, a partir de 1970, além de trabalhos individuais, foram relatadas ações em parceria com Paulo Bruscky, que incluem o uso de linguagens híbridas e fronteiriças como a dança, cinema e o teatro e literatura, e a sua integração à rede internacional de arte postal, o que lhe permitiu uma visão politica de alcance continental, a partir do contato com seus pares latinoamericanos submetidos ao mesmo tipo de repressão. A análise abrange da eclosão do golpe militar (1964) até meados da década de 1980, quando se inicia a distensão política e o ocaso da sua parceria artística com Paulo Bruscky, que rendeu importantes dividendos artísticos e alguns ressentimentos no campo da autoralidade. Nesse ponto nos apoiamos nas reflexões dialógicas de Mikhail Bakhtin que, além da questão autoral, nos auxiliam a entender o papel da linguagem, elemento recorrente nas manifestações poéticas do artista. |