Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
FELIX, Vilma Barbosa |
Orientador(a): |
FER, Jonatas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55397
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Resumo: |
Esse estudo versa sobre as novas formas de ativismo embasado nas novas tecnologias, expressado na assinatura e na criação de petições on-line. Esse tipo de ativismo vem crescendo e no Brasil teve o seu grande boom juntamente com as Jornadas de Junho de 2013. Nossa proposta se insere no contexto da globalização e dos valores do neoliberalismo, nas perspectivas das redes como potencialidade para o ativismo transnacional e na necessidade de revisão das teorias dos movimentos sociais, para que possa ajudar a dar conta dessas novas formas de ação coletiva, iluminadas por meio do apelo ao individualismo que o momento atual apresenta. Com isso em mente, analisamos especificamente o fenômeno das petições on- line como uma das ações individuais que podem colocar em xeque as Teorias dos Novos Movimentos Sociais (Melucci) e a Teoria do Processo Político (Tarrow e Tilly), nas quais se afirma a centralidade das identidades coletivas. Essas teorias são costuradas com a discussão das relações e processos democráticos em sociedades complexas, nas perspectivas de Boaventura Santos e Foucault, profundamente impactados pelas novas tecnologias da informação e comunicação e pela globalização, por meio da sua relação direta com o neoliberalismo, exposta em seus aspectos valorativos, sobretudo a ênfase no individualismo como sustentação do capitalismo contemporâneo, segundo as críticas de Harvey, Boltanski e Chiapello e Byung-Chul Han. Buscamos entender em que medida uma nova concepção de ativismo e de ações coletivas pode estar influenciada pelo individualismo característico do modelo neoliberal e como essas práticas podem agir sobre a criação das identidades coletivas, essenciais para manutenção ou formação de movimentos sociais. |