Tecnologia educacional sobre hanseníase para professores do Ensino Fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SANTOS, Zailde Carvalho dos
Orientador(a): VASCONCELOS, Eliane Maria Ribeiro de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38666
Resumo: A Hanseníase é uma doença milenar ainda presente em alguns países da Ásia e América do Sul. Em 2018 foram detectados 208.641 casos novos de hanseníase no mundo, e destes 79,6% (166.011) estavam concentrados em três países: Índia, Brasil e Indonésia (OMS, 2020). Nas Américas o Brasil ocupa o primeiro lugar com 98,8% (28.660) dos casos, e segundo no ranking mundial em número absoluto de casos (WHO, 2019). A educação em saúde deve ser encarada como uma prática transformadora que precisa permear todas as ações de controle da doença e para isso as tecnologias digitais de informação e comunicação largamente utilizadas no cotidiano das pessoas, são importantes ferramentas de disseminação de informações. O estudo objetivou descrever o processo de construção e validação de tecnologia educacional Infohansen para professores do ensino fundamental. Pesquisa metodológica desenvolvida em cinco momentos: espacialização dos casos de Hanseníase, realização dos Círculos de Cultura, construção de tecnologia educacional, validação da tecnologia e análise dos dados. A técnica de geoprocessamento utilizou o estimador de densidade Kernel para identificar áreas de concentração de casos na área urbana de Vitória de Santo Antão-PE. Professores de escolas dessa área participaram de Círculos de Cultura, como abordagem de ensino sobre hanseníase. A partir do entrelace dos conhecimentos populares e científicos os professores escolheram e construíram uma tecnologia digital para a divulgação de informações sobre a doença. A tecnologia foi avaliada por 12 juízes: 7 especialistas da área da saúde para validação de conteúdo e 5 especialistas da educação, estes últimos como representantes da população alvo para validação semântica ou de face. Na análise da tecnologia calculou-se o Índice de Validade de Concordância (I-CVI) e o Índice de Validade de Conteúdo em Nível de Escala (S-CVI), para verificar a concordância fez-se o teste binomial. Na avaliação de face dos 39 itens, dois não alcançaram a proporção de relevância dos juízes do público alvo, e foram reelaborados. Os resultados mostraram que os juízes consideraram a relevância da tecnologia digital Infohansen, como instrumento na ampliação do conhecimento sobre a Hanseníase, e na formação de multiplicadores em um processo dinâmico e interativo. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos-UFPE sob o CAEE nº 81064017.2.0000.5208.