Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Maria Vieira Alves Linhares, Eliana |
Orientador(a): |
Santiago Fragoso Selva, Vanice |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6905
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Resumo: |
O processo de ocupação do espaço territorial brasileiro se deu no contexto de três eixos principais: as sesmarias, a escravidão e a monocultura canavieira para exportação. Estas frentes propiciaram a formação de grandes latifúndios, exploração da comunidade indígena, escravidão de negros africanos e impactos socioambientais advindos deste sistema. Ao apresentar altos índices de concentração fundiária, expropriando o pequeno agricultor do seu principal meio de produção, a Zona da Mata de Pernambuco, desde o Período Colonial, caracterizou-se pela apropriação concentrada de terras agrícolas para expansão e exploração da cultura canavieira desencadeando o retraimento das pequenas propriedades. Com a crise da agroindústria canavieira aumentando os níveis de desemprego no campo e as tensões sociais na região, cresceram as ocupações de terra, sobretudo pelo MST, desde o final dos anos 80 do Séc. XX, assim como a aceleração dessas ações durante os anos 90, que vão demonstrar a existência de conflitos fundiários e que há milhões de demandantes de terra para nela fixarem residência e dela tirarem ao menos parte de seu sustento. Com a expansão do número de engenhos, transformadas em assentamentos, ganhou força o debate sobre a importância da produção familiar ou, mais precisamente, a busca da inserção de populações de trabalhadores rurais desprovidos de recursos e assim, expropriados do sistema produtivo. Neste contexto, procurou-se avaliar se as mudanças verificadas na passagem da categoria de trabalhador rural da cana para agricultor proprietário de sua terra, a partir deste novo espaço, o assentamento rural na Zona da Mata Pernambucana, contribuíram para a inclusão destes novos atores sociais na economia da região. Assim, esta pesquisa discorre sobre as dinâmicas espaciais em assentamentos de reforma agrária, em um espaço familiar específico, o assentamento de reforma agrária, através da análise dos resultados socioambientais decorrentes da espacialização no Assentamento Estivas, no município de Amaraji, Microrregião da Mata Meridional Pernambucana |