Assistência ao parto em Pernambuco: desigualdades na disponibilidade e distribuição dos serviços de cuidados obstétricos e da mortalidade materna e perinatal
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26265 |
Resumo: | A rede de atenção obstétrica deve estar organizada de forma a evitar deslocamentos desnecessários por ocasião do parto e garantir acesso, diminuindo assim mortalidade materna e perinatal. O objetivo desse estudo é descrever a distribuição dos partos dos nascidos vivos no Estado de Pernambuco de 2010 a 2012, sua relação com a estrutura da rede de atenção obstétrica bem como a mortalidade materna e perinatal. Para tanto foram investigados os municípios de residência da mãe e de ocorrência do parto; descrita a rede de atenção obstétrica; construídos mapas temáticos da mortalidade materna e perinatal e mapas de fluxo dos deslocamentos para o Recife. No período, 61% dos partos do Estado ocorreram na Macrorregional de Saúde I, que reúne grande parte da rede de assistência obstétrica. No interior, a rede se concentra em alguns municípios de maior porte. Os resultados mostram que a desestruturação da rede obstétrica acarreta no desrespeito do direito da mulher de saber com antecedência o local do parto. A mortalidade materna e perinatal são desigualmente distribuídas pelo Estado, assim como a rede de atenção obstétrica. Estratégias de regionalização da assistência ao parto são ainda insuficientes para corrigir desigualdades no acesso aos serviços de saúde por ocasião do parto. |