Iridóides glicosilados das raízes de Lippia alba (Mill.) N. E. Brown (Verbenaceae): obtenção, caracterização e bioatividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: SENA FILHO, José Guedes de
Orientador(a): XAVIER, Haroudo Satiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3559
Resumo: O presente trabalho tem como foco a obtenção, caracterização e determinação da bioatividade dos iridóides glicosilados presentes nas raízes de Lippia alba (Mill.) N. E. Brown, bem como a averiguação da quimiotipia da espécie em estudo. Trata-se de uma planta com marcante aplicação na medicina tradicional de nosso país onde é conhecida por erva-cidreira , chá-do-tabuleiro , erva-cidreira-de-arbusto , alecrim-selvagem , cidreira-brava entre outros. De suas raízes foram isolados e caracterizados 3 iridóides: theviridosídeo, mussaenosídeo e gardosídeo, sendo o primeiro e o segundo descritos pela primeira vez nas raízes e o terceiro pela primeira vez no gênero. A quimiotipia foi definida como citralífera (19,08%), contudo a presença de cis-verbenol, também em razoável concentração (9,73%), induz a se pensar como uma nova variante para esse quimiotipo. Em adição, a análise dos terpenos menores das raízes (CG/EM) revelou a existência de: limoneno, carvona, o éster metílico do ácido hexadecanóico e patchoulano, ainda sem registros literários. O extrato aquoso (EAQ) não apresentou atividade antimicrobiana. A DL50 encontrada foi de 1156,25 mg.kg-1, onde foi observada intensas contorções abdominais, excreção fecal e movimento estereotipado. O extrato acetato de etila (EEA) e o extrato metanólico (EME) apresentaram resultados discretos contra os microorganismos: Staphylococcus aureus (ATCC 6538P), Staphylococcus aureus (ATCC 6538) e Klebsiella pneumonia (ATCC 10031). O EAQ e o theviridosídeo foram observados no teste de carragenina a 1%, onde apresentou dados estatisticamente significativos com 77,90% (p<0,05) de inibição, quando comparado com o controle. Preliminarmente, a capacidade imunorreguladora de tais iridóides e produtos de sua peroxidação foi testada pela estimulação, in vitro, de células esplênicas murinas. Na dose de 100 &#956;g/mL, estes compostos não foram capazes induzir a produção de IL-2, IFN-&#947;, IL-4, IL-10 ou óxido nítrico por estas células linfóides