Desenvolvimento de marcadores de microssatélites e diversidade genética em acessos de Lippia alba (Mill.) N.E.Br. (Verbenaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lopes, Juliana Mainenti Leal lattes
Orientador(a): Viccini, Lyderson Facio lattes
Banca de defesa: Azevedo, Ana luisa Souza lattes, Solferini, Vera Nisaka lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4274
Resumo: Estudos recentes sugerem que a duplicação completa dos genomas é muito mais comum do que sua estabilidade, ocorrendo em todas as angiospermas. Nesse contexto, Lippia alba (Mill.) N.E.Br. (Verbenaceae) constitui um modelo interessante de estudo, pois além de ser a espécie mais estudada dentro do gênero Lippia, é amplamente utilizada na medicina popular apresentando importância econômica, sobretudo em função da riqueza de seus óleos essenciais. Estudos recentes demonstraram a existência de pelo menos cinco diferentes níveis de ploidia em Lippia alba, revelando grande plasticidade do genoma. A fim de contribuir para entender a variação genética e o processo de poliploidização em Lippia alba, o presente trabalho objetivou identificar novos marcadores genéticos do tipo microssatélite e estimar a diversidade genética em 100 acessos de Lippia alba. Foram avaliados nove loci já descritos e 16 novos marcadores. O tamanho dos fragmentos foi detectado por eletroforese capilar usando o sequenciador MegaBACE1000 (GE Healthcare, Buckinghamshire, UK). A identificação dos alelos foi inferida utilizando o software Fragment Profile (GE Healthcare, Buckinghamshire, UK). Os dados finais foram exportados para uma planilha do Excel® e foram transformados nos arquivos de entrada específicos para cada programa computacional. Os valores de PIC (polymorphism information content) e heterozigosidade foram calculados por meio do programa Cervus v3.0.7. Os coeficientes de similaridades de Jaccard e Dice foram calculados para construir um dendrograma de acordo com o algoritmo UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean) por meio dos softwares NTSYS e PAST. Para a análise por inferência Bayesiana, foi utilizado o programa STRUCTURE v 2.3.4. Foi possível observar a formação de grupos de acordo com o nível de ploidia e inferir a possível origem de alguns citótipos baseada na similaridade genética entre os acessos. Os resultados contribuem para fortalecer a hipótese de que os acessos tenham surgido por autopoliploidia.