Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Bruno Claytton Oliveira da |
Orientador(a): |
NÓBREGA, Ranyére Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34532
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Resumo: |
Historicamente, a busca pela universalização das particularidades e, sobretudo, das diferenciações espaciais foi uma das grandes marcas de inúmeras correntes vinculadas à ciência geográfica. Todavia, na “contramão” desta perspectiva, sempre houveram incertezas não universalizáveis implícitas aos estudos geográficos e que, por conseguinte, foram/são tidas como produtoras de aspectos fundamentais, como a diferenciação e a singularidade das unidades geográficas espaciais. Deste modo, notando o impacto e a reincidência frequente do grande conjunto de incertezas nos históricos estudos, desenvolvidos pela ciência geográfica – especialmente aqueles alinhados à Geografia Física e que empregam os Métodos Quantitativos Clássicos (MQCs) –, é que nasce o interesse primordial desta tese. Especificamente, objetivou-se criticar os MQCs, tradicionalmente, empregados pela Geografia, no processo de caracterização do período chuvoso do Semiárido Potiguar. Neste sentido, partiu-se da seguinte hipótese: a desatenção às premissas previstas para o emprego devido dos MQCs, aliada as suas naturais e intrínsecas limitações, produz vieses diversos (e tangíveis) ao processo de caracterização supradito. Para tanto, foram empregadas inúmeras técnicas de análises quantitativas (Descritivas e Inferenciais), acopladas, ao final, a duas Abordagens Integrativas; proposição instrumental base desta tese. Quanto aos resultados, constatou-se que o emprego, seja individualizado ou agregado, de todo o conjunto de MQCs, frente as séries temporais em avaliação, não sucedeu diferença de natureza alguma, no que tange as várias proposições aqui investigadas. Todavia, notou-se que, ao se acoplar duas Abordagens Integrativas aos MQCs, novos resultados emergiram, sinalizando diferenças substanciais entre o comportamento característico das séries. Ademais, vale destacar as significativas variações (inter)anuais, observadas por meio da técnica dos Quantis, e a inversão do sinal das tendências de Mann-Kendall quando foram alterados os referenciais temporais bases e incorporada, a esta análise, os Desvios Absolutos (Médios). Finalmente, a partir dos resultados, discussões e proposições aqui realizadas, acredita-se que o trabalho, se não rompe com os MQCs (algo jamais objetivado!), propõe uma sistemática ponderada e eficiente para o emprego devido de tais métodos e, sobretudo, por meio de Abordagens Integrativas, destaca aspectos que seus resultados produzem para além daquilo que, até então, é comumente percebido. Ou seja, ressalta a necessidade de atenção às, aqui denominadas, Ablepsias. |