Curadoria no FINCAR : a exibição da medialidade para análise da curadoria numa apropriação do gesto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: TORELLA, Thayná Stephany de Almeida
Orientador(a): RODRIGUES, Laécio Ricardo de Aquino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44719
Resumo: Este trabalho visa identificar uma medialidade na leitura do gesto (AGAMBEN, 2015) curatorial da segunda edição do Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (FINCAR), que são lidas aqui, como a identificação de uma metodologia que se exibe (medialidade), e de características singulares (gags) que denotam algo novo que surge dentro de uma tradição curatorial de cinema, tomando como principal análise os dois filmes presentes na segunda edição do festival: “TECNOLOGIA A SERVIÇO DA ORGIA 1 - Eu Tive Que Engolir or Engolir Porra Nem1a” (PE, 2017), da realizadora Kalor Pacheco e o “Mulheres Rurais em Movimento” (PE, 2016) com codireção entre Héloïse Prévost e O Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR- NE), que mobilizam conceitos cerne para nossa investigação, além de uma análise quanto ao conteúdo do catálogo da edição, produzido pelas curadoras do festival. A investigação parte por uma introdução que faz emergir o campo de estudos dos festivais de cinema, passando pelo acontecimento histórico para o cinema local pernambucano com o capítulo “Que porra é cinema de mulher?”, compreendendo ao fim a característica mais marcante dentro da curadoria da segunda edição do festival, a subjetividade das curadoras, que em sua maioria eram negras.