Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Paula Gonçalves da |
Orientador(a): |
MELLO, Sérgio Carvalho Benício de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33725
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Resumo: |
A interligação entre cinema e urbanismo data do início do século XX como uma chave tanto para a compreensão da vida moderna quanto à propagação de imaginários das cidades ditas modernas. Os filmes podem levar o público a ter uma experiência com a cidade representada e contribuir para a construção de novos imaginários urbanos, além de se caracterizarem como uma importante ferramenta analítica do discurso urbano. Assim propomos uma investigação crítica sobre o Recife representado nos filmes do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho. O estudo visa a partir das cenas de dissenso contribuir com a crítica aos pressupostos que podem estar vivos no imaginário sobre a cidade. A escolha de acessar a cidade representada nos filmes está fundamentada teórica e metodologicamente no componente político da arte de Jacques Rancière, para o qual a política é o movimento de dissensos que permitem que novos conceitos, povos, direitos se tornem visíveis, dizíveis e possam ser partilhados dentro de um mesmo campo do sensível. Nesse sentido, defendemos a tese de que o conteúdo audiovisual produzido pelo cineasta Kleber Mendonça Filho contribui para a construção de um novo imaginário urbano que reverbera uma crítica à ideia de que a cidade se beneficia ao seguir uma lógica de progresso, no qual o ideal de cidade moderna ainda é tido como padrão social de referência. Ao final do trabalho, apresentamos a contribuição para a ressignificação do imaginário urbano representada por uma única Recife cinemática formada por três cidades distintas e complementares: vitrine, quente e segregada. |