Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Anabelle Bezerra |
Orientador(a): |
ROCHA, Roberta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Perambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18678
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Resumo: |
A tuberculose (TB) é uma das doenças infecciosas mais antigas no mundo, e até os dias atuais ainda permanece sendo um sério problema para a saúde pública global. O Tratamento Diretamente Observado (TDO) caracteriza-se como elemento chave, no fortalecimento da adesão ao tratamento da TB e na prevenção do aparecimento de cepas resistentes aos medicamentos, uma vez que ainda existem taxas de cura inferiores a meta preconizada e um número ainda elevado de abandono do tratamento. Em Pernambuco a estratégia TDO foi implantada inicialmente pela capital Recife a partir de 2005-2007 e segundo dados, no ano de 2013 chegou a uma cobertura de 63,5% em todo o estado. Para o presente estudo foram utilizados dados secundários retirados do Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) no período 2005 a 2014. Os resultados apontam que a maioria dos pacientes são adultos jovens do sexo masculino, não brancos, alfabetizados, moradores de zona urbana e entre as doenças e agravos o mais presente foi o alcoolismo. A taxa de incidência da TB apresentou uma média em torno de 48,6%. Os casos de óbitos, no estado, apresentou uma média de 4,3. A forma pulmonar predomina diante das demais, com uma média de mais de 4000 (85%) casos ao ano no Estado. A média de cura e abandono ficou em torno de 71,3% e 9,9% respectivamente. A realização do TDO só veio a surtir efeito no estado a partir de 2007 (53,86%) seguindo até o ano de 2014 com 60,37%.Foi observado que nos últimos 10 anos de estudo (2005-2014) a probabilidade de cura, a partir da diferença de médias entre os grupos, foi de 26% a mais para o grupo dos tratados (TDO) do que para o grupo controle (não TDO). Esses resultados são corroborados por três diferentes critérios de Matching (pareamento) via Propensity Score (escore de propensão): o vizinho mais próximo, indicando que os indivíduos submetidos ao TDO têm em média 23% de chances a mais de cura, com base nos Estratos, este percentual é de 21% e o Kernel, apresentou 23% a mais de chances de cura. |