Suporte organizacional percebido e vínculos organizacionais : um estudo com trabalhadores terceirizados de uma instituição federal de ensino superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MELO JÚNIOR, Adolfo de Alencar
Orientador(a): HELAL, Diogo Henrique
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47171
Resumo: A multiplicidade de vínculos do trabalhador terceirizado abre a perspectiva de análise de uma cadeia de relacionamento complexa, na qual o vínculo formal é estabelecido com a organização contratante, distante da vivência cotidiana desse indivíduo, enquanto sua referência do dia a dia organizacional está na empresa para a qual o serviço é prestado, onde suas atividades são, de fato, desenvolvidas. É a partir do entendimento do comportamento do trabalhador terceirizado que novas práticas de gestão que envolvem essa categoria podem ser adotadas, coadunando interesses de indivíduo e organizações que, sob um paradigma humanístico, estarão desempenhando sua função social satisfatoriamente e, numa perspectiva funcional, terão impactos significativos na redução dos índices de rotatividade, afastamentos e, consequentemente, maiores ganhos. Desse modo, essa pesquisa buscou entender como ocorrem os processos de formação dos vínculos organizacionais: comprometimento, entrincheiramento e consentimento a partir da percepção de suporte organizacional dos trabalhadores terceirizados da UFPE. Sob uma perspectiva qualitativa, desenvolveu-se uma análise de conteúdo com base em entrevistas realizadas com os trabalhadores terceirizados, cujos resultados apontam para o entendimento de que apenas a satisfação, ainda que baixa, de fatores higiênicos, não é suficiente para o fortalecimento dos vínculos entre organização e indivíduo, tampouco para a garantia de percepção de suporte por parte das organizações, em especial quando tratamos de indivíduos terceirizados que, a priori, já apresentam prejuízos na identificação com a organização, o que tem reflexos diretos em seu trabalho e na sua vivência dentro do ambiente organizacional.