Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Edgar Rieck, Fernando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4960
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Resumo: |
No Patrimônio Cultural Material Brasileiro há o emprego da rocha em seus monumentos históricos. Em Pernambuco, o uso do material pétreo ocorre com maior frequência em monumentos históricos religiosos, principalmente como bens culturais integrados. Estes se encontram vinculados à superfície construída, tanto de forma estrutural, quanto ornamental, interna ou externamente. Este estudo trata das patologias e estados de conservação de rochas empregadas, na forma de blocos, em bens integrados vinculados ao frontispício da Igreja de São Pedro dos Clérigos, Recife, e da Igreja de Nossa Senhora da Piedade, Jaboatão dos Guararapes, monumentos históricos tombados no âmbito federal. A multidisciplinaridade que engloba o assunto demanda conhecimento em diversas áreas, transitando desde a ciências até o campos das artes. Nessas edificações seculares, seus materiais, inclusive o pétreo, estão expostos à ação do intemperismo físico, químico e biológico, tonando-os passíveis, através de processos ou mecanismos de alteração, às mais variadas formas de intemperismo ou patologias. Assim, o decaimento da substância pétrea está associado a fatores: intrínsecos, que dizem respeito as suas características ; extrínsecos, denominados de constantes (agentes atmosféricos), aleatórios (processos de alteração físico, químicos e biológicos), impostos (de projeto) e antrópicos (ação/atividade humana). Para a realização deste estudo foi necessária a elaboração de um diagnóstico sistematizado, que envolveu duas etapas: não destrutiva levantamento de dados de campo com preenchimento de ficha cadastral; destrutiva análises laboratoriais com a caracterização mineralógica (petrografia e difratometria de RX) e química (fluorescência de RX). A associação destas etapas resultou na caracterização do litotipo ( beach rock ou arenito de mar) e em mapas de danos que identificam as patologias incidentes, permitindo determinar o estado de conservação dos blocos dos objetos estudados, registrando sua condição atual, tanto para monitoramento, quanto como subsidio para ações futuras |