Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Kaio Henrique Farias da |
Orientador(a): |
LEITÃO, Sigrid Neumann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46915
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Resumo: |
A presente dissertação é composta por dois capítulos em forma de manuscritos, ambos com o objetivo de avaliar a assembleia de copépodes mesozooplanctônica em duas áreas de proteção ambiental: Tamandaré (capítulo 1) e Rio Formoso (capítulo 2). As duas áreas foram impactadas pelo derramamento de petróleo que ocorreu em 2019. O capítulo 1 visou investigar a heterogeneidade espacial e temporal da assembleia de copépodes sobre um conjunto de fatores abióticos. A assembleia foi avaliada no período seco (2020) em três estações fixas em Tamandaré. Os copépodes foram analisados por classe de tamanho e os mais abundantes foram utilizados para as taxas de biomassa e produção. 38 táxons foram identificados, destes 10 foram considerados dominantes e representaram 87% de toda abundância relativa na área. Destaque para abundância, biomassa e produção das espécies Dioithona oculata, Oithona nana, Acartia lilljeborgii e Parvocalanus quasimodo. Foi registrada a ocorrência de enxame de D. oculata nos dois primeiros meses. Os resultados do estudo apontaram para uma heterogeneidade espaço/temporal baseada na abundância, biomassa e produção dos copépodes. O capítulo 2 objetivou investigar a variabilidade espaço-temporal da abundância, biomassa e produção da assembleia de copépodes em uma área estuarina. A assembleia foi avaliada no período seco (2020) em três estações fixas no Rio Formoso. 34 táxons foram identificados, destes 9 foram considerados dominantes e representaram 90% de toda a abundância relativa na área. As espécies Paracalanus crassirostris, Acartia lilljeborgii, Dioithona oculata e Euterpina acutifrons foram as que mais contribuíram em abundância e manutenção da biomassa e produção da cadeia alimentar local. A estação localizada na desembocadura do rio Ariquindá (um dos rios que compõem o complexo estuarino do Rio Formoso) atuou como vetor de incremento de nutriente e produtividade, o qual foi expresso em altas taxas de produtividade primaria e secundária. A espécie P. crassirostris foi a mais favorecida pela influência dos rios adjacentes e a mesma foi considerada espécie-chave para a manutenção dos recursos pesqueiros na região. |