Implante de marcapasso cardíaco em dois hospitais do Recife: indicações e complicações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: LOPES, Alberto Nicodemus Gomes
Orientador(a): VICTOR, Edgar Guimarães
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6957
Resumo: Estudaram-se 219 pacientes submetidos à cirurgia para implante de marcapasso cardíaco endocárdico definitivo, no Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco e no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período compreendido entre fevereiro de 1990 a novembro de 1993, a média da idade dos pacientes estudados foi de 70 anos, havendo igual distribuição quanto ao sexo. A principal indicação para implante de marcapasso cardíaco foi por distúrbio da condução átrioventricular ( DCAV), cuja etiologia mais freqüente foi a degenerativa. A doença do nó sinusal (DNS) foi a segunda indicação mais freqüente , e a principal etiologia foi a idiopática. A alteração eletrocardiográfica mais comum nos pacientes com DCAV foi o bloqueio átrioventricular total (BAVT), e nos pacientes com DNS foi a bradicardia sinusal. Houve três casos de infecção de ferida operatória, seis casos de sangramento de ferida com formação de hematoma, três casos de microdeslocamento de cabo atrial e três casos de deslocamento de cabo ventricular. Foram empregados 145 marcapassos de câmara única, ventricular, e 74 marcapassos de dupla câmara. Concluiu-se que a indicação mais freqüente para implante de marcapasso cardíaco endocárdio definitivo em nossa região foi por DCAV, e a principal etiologia foi degenerativa, apesar de estudarmos pacientes provenientes de zona de relativa alta freqüência de cardiopatia chagásica crônica. As complicações observadas foram raras e de pequena gravidade, salientando-se a reduzida incidência de infecção