Avaliação da associação entre marcadores da artrite reumatóide e sua atividade com a presença de síndrome de Sjögren secundária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Hugo Franklin Lima de
Orientador(a): Gueiros, Luiz Alcino Monteiros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8318
Resumo: Objetivo: O propósito deste estudo foi avaliar o significado clínico de marcadores de atividade da artrite reumatóide (AR) em pacientes com Síndrome de Sjögren secundária (SSs). Materiais e Métodos: O estudo incluiu 118 pacientes distribuídos em 3 grupos: artrite reumatóide (46), AR com SSs (20) e controles saudáveis (52). Foram comparadas características clínicas e laboratoriais incluindo xerostomia, xeroftalmia, fluxo salivar em repouso (FSR), teste de Schirmer, número de articulações dolorosas e edemaciadas, escore de atividade da doença (DAS28) e dosagem de anti-CCP, Fator Reumatóide (FR), proteína C reativa (PCR), velocidade de hemossedimentação (VHS), além da análise histopatológica de glândulas salivares menores, Resultados: A dosagem anti-CCP foi detectada em 90% (18/20) dos pacientes com SSs à AR, 84,7% (39/46) dos pacientes com AR sem SSs e 1,9% (1/52) pacientes do grupo controle (p=0,181). O FR foi detectado em 75% (15/20) dos pacientes com SSs à AR, 63% (29/46) dos pacientes com AR sem SSs e em nenhum paciente do grupo controle (p=0,235). A média do número de articulações dolorosas em pacientes com SSs à AR foi de 3,53 e nos pacientes com AR sem SSs foi de 7,53 (p=0,054). Conclusões: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos AR em relação aos exames anti-CCP e FR. O número de articulações dolorosas nos pacientes com AR sem SSs foi maior do que nos pacientes com SSs à AR